Obra terá investimento de mais de R$ 14 milhões e ficará pronta em 18 meses
A diretoria do Hospital e Maternidade Jaraguá anunciou na tarde desta segunda-feira (15), o início das obras de reforma e ampliação do Pronto Atendimento Infantil da unidade. Uma solenidade, com convidados e imprensa, marcou o início desta etapa, que integra o Plano Diretor do Hospital Jaraguá, prevendo uma grande expansão para a unidade.
Conforme o projeto, após a conclusão de todas as obras, o PA Infantil passará de quatro mil para oito mil atendimentos mensais. O PA obstétrico passará de dois mil para quatro mil atendimentos mensais. E a área construída total será de 1.500 metros quadrados.
O presidente do Conselho Administrativo da instituição, Charles Alfredo Bretzke, explicou que esta etapa prevê a conclusão do pronto atendimento materno infantil e a elevação da estrutura de quatro andares para a futura ampliação, tanto da maternidade quanto da pediatria, possibilitando, também, a ampliação das UTIs infantil e neonatal. “Passo seguinte vai ser uma obra do outro lado do prédio atual que daí se completará com essa ampliação para os próximos anos”, explicou, pedindo a compreensão de toda a comunidade, já que neste período o atendimento será pela entrada do hospital. “Subindo o morro a primeira entrada à direita quando se dirige para o centro de imagem então logo ali no início nós temos o novo a nova porta de entrada é ela está um pouco menor mas é com certeza esse período de obras estimado em torno de 18 meses nós vamos ter sim um resultado que vai compensar muito”, justificou o presidente.
A obra total vai custar R$ 14,8 milhões. O Hospital Jaraguá já conseguiu R$ 7,5 milhões do Governo do Estado e R$ 2,7 milhões do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente. Ainda faltam cerca de R$ 4,5 milhões. O deputado estadual, Vicente Caropreso, intermediou o repasse do Governo do Estado.
O diretor executivo da unidade, Sérgio Luís Alves, alertou para a população procurar o Hospital Jaraguá em casos de real urgência. Em casos mais leves, ele pediu para procurar as Unidades Básicas de Saúde. “Nós estamos fazendo essa obra com o hospital funcionando 24 horas. Então vai ter transtornos, porque com toda essa reforma o nosso ambiente ficou um pouco menor e a gente precisa realmente de dar uma certa conforto para o paciente que vem”, comentou, reforçando a importância das pessoas buscarem atendimento na rede básica. “Foi fechada a Central da Dengue, mas a gente sabe que com essa queda da temperatura vêm outras novas doenças, principalmente que afeta muitas crianças e a gente tem que ficar muito atento e o hospital, de certa forma, está preparado. Com toda essa mudança, com tudo isso que está acontecendo, a gente está procurando atender o paciente da melhor forma possível”, concluiu.
