O assassino confesso da mulher de 40 anos em Guaramirim na madrugada desta sexta-feira (24), já havia sido preso por homicídio e retirou a tornozeleira eletrônica há pouco tempo.
Em 2014 o homem de 45 anos foi condenado a mais de 18 anos de prisão pela morte de Claudiane Salla Belarmino, que na época tinha apenas 15 anos. E após 10 anos voltou matar.
Na época, o homem, que era cunhado da vítima, também confessou o crime. De acordo com a denúncia feita pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), os dois mantinham um caso extraconjugal. Em 22 de setembro de 2014, ele a buscou de carro e a levou para um motel, onde a matou.
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A 2ª Vara da Comarca de Guaramirim condenou o homem por homicídio qualificado por motivo torpe, porque o homem queria esconder o caso extraconjugal.
Segundo a denúncia do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), na manhã do dia 22 de setembro de 2014, o homem foi de carro até um local combinado entre ele e a adolescente. Confiando nele, a jovem entrou no veículo. Escondendo suas verdadeiras intenções, Ele levou a garota até um motel em Guaramirim, onde a matou. Após cometer o crime, ele levou o corpo da vítima para o bairro Caixa D’Água, na zona rural de Guaramirim, onde ateou fogo. Para o MPSC ele cometeu o homicídio para ocultar da própria esposa a relação extraconjugal que mantinha com a adolescente, que era sua cunhada.
A vítima, Claudiane foi considerada desaparecida por uma semana antes de seu corpo ser encontrado. Devido ao estado carbonizado do corpo, a família conseguiu identificar a jovem apenas pelas roupas que ela vestia.
Quase três meses após o crime, em 14 de novembro de 2014, o homem foi preso e encaminhado ao Presídio Regional de Jaraguá do Sul onde cumpriu a pena.
Devido a progressão de pena, o homem foi solto antes mesmo de cumprir os 18 anos do qual foi condenado.
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Segundo relatos coletados pela reportagem da Rádio Jaraguá, o homicídio registrado nesta manhã de sexta-feira (24), ocorreu após uma desavença entre a vítima e a proprietária da casa. O autor teria cometido o assassinato como uma “prova de amor”.
Durante a noite, o homem invadiu a residência e esfaqueou Juliana enquanto ela dormia ao lado do filho. Após cometer o crime, ele informou à proprietária da casa que havia “resolvido a situação”. Sem acreditar, a mulher insistiu para que ele provasse suas ações. O autor então retornou à cena do crime, filmou a vítima já morta, arrumou a criança na cama e deixou o local novamente.
Ao ver o vídeo, a mulher passou mal e foi levada ao hospital, onde a Polícia Militar foi acionada. A PM deteve o autor nas proximidades e ele forneceu detalhes sobre o ocorrido, incluindo a localização da faca utilizada no assassinato.
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